26 de junho de 2012

Por que você é assim?

Adoro ouvir essa pergunta (ironia).
Deixa eu finalmente contar porque eu sou assim.
Em 2010, quando eu morava em Mogi das Cruzes, eu me apaixonei por um garoto (quem acompanhou o blog sabe), nós namoramos por uns 2 meses, quase três. Então, um dia, uma coisa aconteceu, e eu não estou nem um pouco afim de contar o que foi, eu liguei pra ele e marcamos de nos ver. Era uma terça-feira, fria pra caralho, fomos à praça perto do Habib's, ele disse que devido ao que aconteceu (que aconteceu antes de começarmos a namorar) ele não conseguia olhar na minha cara, ele tinha vergonha. Papo vai, papo vem, lágrimas se vão e ele pede um tempo, vê que eu começo a chorar e diz que é só um tempo, que ele não ia terminar comigo, que ele ia voltar dali dois dias, na quinta feira pra gente conversar outra vez. Passaram-se esses dois dias, passaram-se duas semanas e passaram-se dois meses. Durante esse tempo todo ele ignorou minhas ligações, meus sms, meus recados no twitter, facebook e afins. Até que encontrei ele na rua, no dia 16 de agosto, fui atrás dele e disse que tínhamos algo pendente. Ele terminou comigo. Não deu por quês. Simples assim.
Sofri por meses.
Em 2011 minha prima me chamou para ir ao show do 30 Seconds To Mars com ela. Lá eu conheci o garoto que viria a ser meu futuro namorado. Quando o show acabou eu pedi o e-mail dele. Dias depois do show eu adicionei ele no msn e começamos a conversar. Ele confirmou o que eu já sabia, ele tinha uma namorada (há 1 ano e 1 mês). Ele começou a dar em cima de mim. Eu correspondi. Ele disse que tinha terminado com ela e eu acreditei. Dias depois descobri por um amigo dele que ele ainda estava namorando. Ele disse que não teve coragem de terminar com ela. Uns dias se passaram e ele realmente terminou com ela. Um sábado ele veio pra Jundiaí, passou o dia aqui e um tempo antes de ir embora ele me pediu em namoro, e a tonta aqui aceitou. Durante o namoro ele começou a implicar com minha amizade com a minha "marida" e disse que eu amava ela e não ele, que se o namoro acabasse eu já ia ter uma reserva. Isso me irritava mas eu ignorava. Último sábado que ele passou aqui em Jundiaí ele me deu tchau e não respondeu minhas mensagens até a segunda de manhã. Uma amiga dele começou a dizer que eu era lésbica coisa e tal. Eu disse isso ao André e ele deu razão a garota. Na noite dessa segunda-feira, dia 16 de maio, ele me mandou um sms dizendo para eu olhar meu e-mail, eu fui ver, tinha um e-mail dele com um arquivo zipado em anexo. Ele zipou uma carta no word. E ele terminou comigo assim. Antes fosse só isso. Ele começou a dizer que iria se matar, começou a dizer que eu não o amava porque eu não corria atrás dele. Então fiz meu pai me levar à Freguesia do Ó pra eu falar com ele, que evitou o assunto do namoro até a hora de eu ir embora. Ele não teve coragem de olhar na minha cara e dizer que estava tudo acabado, ele não teve coragem de dizer NÃO. Ele apenas balançava a cabeça. Ele terminou comigo sem nenhuma explicação, apenas alegando que eu seria mais feliz com minha "marida". Na semana seguinte eu descobri que ele tinha voltado com a ex dele e ao passar dos meses ele continuou a dar em cima de mim e descobri que ele também dava em cima de uma garota de Manaus ou algo do tipo. Foi aí que o encanto acabou. 
Sofri mais um pouco.
Em 2012 eu comecei a reparar num garoto da igreja. Eu já o conhecia há um bom tempo, frequentávamos a mesma igreja quando eramos criança (e ainda frequentamos). Adicionei ele no facebook, começamos a conversar, mas eu já sabia que não tinha chance nenhuma com ele, ou ao menos enfiei isso na minha cabeça, para não me frustrar. Mas então fomos ao shopping numa sexta-feira com uns amigos dele, assistimos um filme e rolou. Poderia ter ficado só nisso, mas ai comecei a sonhar com ele, e bom, meus sonhos conseguem ser bem convincentes. Na quarta-feira seguinte ele me chamou no chat do facebook e me disse que só conseguia me ver como amiga, por mais que ele tentasse. Pra falar a verdade, não sei se foi bom ou não ele ter falado aquilo pelo chat e não pessoalmente, em todo caso eu me senti horrível mas nem tanto. Olhando pros últimos relacionamentos que eu tive, ele foi o único que teve coragem de dizer que não ia rolar. Doeu? Sim, doeu, mas foi melhor do que ficar por dois meses imaginando o que aconteceria ou do que ser enganada. Ok, ainda sonho com ele as vezes e me odeio por isso, mas isso é uma coisa que eu não posso controlar.
Não sei se acredito que relacionamentos possam dar certo, ou se quero me envolver em um tão cedo. Eles machucam demais.
Acho que agora vocês podem entender um pouco porque que eu sou assim.

Para os curiosos, a carta do infeliz está aqui.

21 de junho de 2012

“What's that thing you think I'm afraid of? Fear of rejection?”

É horrível. Sabe quando você se apega uma pessoa e tem medo de que ela se canse de você assim como todos os outros se cansaram?
As vezes eu queria ser o tal garoto que nunca (The Boy Who Never) do Landon Pigg, mas eu me apego fácil demais, rápido demais às pessoas que eu gosto, e eu acabo construindo relacionamentos que tendem a desaparecer em segundos.
É como o Tate Langdon disse...
...mas do que adianta encontrar esse "lugar melhor" sozinha?
Meus medos são idiotas e me perseguem. Eu não posso viver não querendo me apaixonar por medo de sofrer. Mas não é só o medo de sofrer que não deixa eu me apaixonar, é o medo de ser rejeitada, como das últimas vezes, chega uma hora que você acostuma a ser rejeitada, mas ainda sim dói. Existe o medo da rejeição, de continuar não me encaixando em lugar algum e de continuar a não ser amada. Não que eu não seja amada, talvez eu até seja, mas eu não sinto isso. Talvez seja bobagem minha, sei lá. Ninguém são se apaixonaria por mim, não me conhecendo de verdade.
O que eu mais ouço é "você é bonita e legal, vai encontrar alguém", tá, eu sei que sou bonita, mas de ser legal eu passo longe de ser, e todos que encontrei até hoje me abandonaram, deve ser por isso, porque eles só vêem a beleza e quando encontram alguém melhor, desistem de mim.


Detalhe inútil: se você clicar na foto, ela fica maior e não-pixelizada.

E ao pensar que já faz um ano




Ontem ia postar sobre isso, mas não achei palavras para dizer o quanto Ryan Dunn faz falta. Não que eu tenha achado palavras para dizer isso.
Um ano sem nossa Prima Dunna. É muito estranho pensar nisso.

"Keep them laughing for eternity.
We miss your smiling face."