21 de fevereiro de 2012

One million years and I will say your name


Um mês do show do Black Veil Brides.
Um mês de um dos melhores dias da minha vida.
Um mês e ainda não acredito que eu estava naquele show, na grade, a menos de dois metros de poder encostar neles.
Um mês do dia que gritei meus pulmões pra fora e que fui espremida.
Um mês que o Andy e Jinxx sorriram pra mim e que o Ashley me deu uma piscadela.
Um mês que pedi pro segurança me dar um presentinho do palco e ele me deu o Ashleyzinho.
Tudo isso ainda parece surreal para mim, é como se fosse tudo um sonho perfeito demais, um sonho quase real. E foi real, e eu estava lá.
E o mais importante de tudo: ninguém vai transformar as lembranças desse show em algo triste, em algo ruim.
Quem diria que já faz um mês de algo que parece que aconteceu ontem.

"I love you more than I can ever scream."

14 de fevereiro de 2012

Welcome to my life



Acho que essa é a música da minha vida, ela diz tudo o que eu sinto, por mais infeliz que isso seja, e, pode ter certeza de que não me orgulho disso.
Cada vez que me recomponho, algo acontece e volto a me sentir despedaçada. De uns tempos pra cá tenho me sentindo como se não pertencesse a esse lugar e sinto vontade de fugir, voltar para o "meu lugar". 
O quanto eu já ouvi de pessoas dizendo que entendem o que eu estou sentindo sendo que nunca sentiram nada parecido com isso, e o mais incrível é que as pessoas que me dizem isso são as que tem tudo de mão beijada, não precisam lutar por nada do que querem, é só pedir que o papai dá pra elas.
Ultimamente ando me sentindo no ponto que vou explodir, sinto que cheguei no limite e que não vou aguentar mais coisa ruim acontecendo e só preciso de um abraço, mas nem isso eu tenho porque os que eu chamava de amigos mentiram na cara dura (entre outras coisas) e me deixaram quando eu mais precisava de alguém pra me ajudar.
Talvez tenha sido esse o motivo de eu mudar o nome do blog para Rette Mich, porque quero que alguém me salve de mim mesma, que alguém me tire desse buraco que eu estou me enfiando antes que seja tarde demais, antes que eu esteja tão fundo que não de mais para sair dali.

No you don't know what it's like... Welcome to my life.

13 de fevereiro de 2012

Um amigo pra chamar de meu

Odeio me sentir mal desse jeito, odeio ser deixada de lado, odeio não ter ninguém pra me abraçar e falar que tudo vai acabar bem.
Não sei se vocês conhecem a sensação de vazio dentro do peito, mas é o que eu to sentindo agora, me sinto excluída, descartável, abandonada, mal amada... 
Só queria ter um amigo de verdade, sabe? Aquele que fica do seu lado pra tudo, nos momentos bons e ruins, mas pena que esse tipo de amigo está em falta no mercado, aliás, acho que, de uns tempos pra cá, os mercados começaram a importar amigos do Paraguaí...
Ainda que eu só to pedindo um amigo, não um amor, um homem pra casar nem nada. Eu quero um amigo pra chamar de meu, um amigo que não se importe com minhas crises existenciais, um amigo que deixe eu me importar com ele e brigar com todas as vadias que o magoarem. 
Sinto falta disso. Sinto falta de um amigo.

1 de fevereiro de 2012

Oh, o (maldito) amor


As vezes me pergunto como as pessoas conseguem se apaixonar e serem correspondidas. Já me apaixonei algumas vezes, tive três namorados, mas apenas um pareceu me amar por mais de duas semanas, na verdade nosso amor durou três meses, e levei oito meses para conseguir superar ele.
A regra é simples, você se apaixona, o outro não e ai você quebra a cara, ou no caso, o coração.
Já faz um tempo que comecei a guardar o que eu sinto para mim, parei de criar expectativas antes de saber se a pessoa gosta de mim.
Não se procura o amor, ele que nos acha. E espero que um dia me ache mesmo, porque cansei de procurá-lo por ai.

Lose Control



O ciúme é uma droga obtida através do amor, e ambos causam estragos.

Eu amava minha namorada, mas esse amor virou algo doentio e percebi isso tarde demais. Agora o corpo dela perde todo seu calor, toda a energia que havia no sorriso que ela nunca mais dará.
Há meia hora descobri que ela estava saindo com outro. Hoje era o dia que eu ia pedir para ela ser minha para sempre e se casar comigo.
Ela estava na minha cozinha, havia uma faca na bancada e o ciúme havia me cegado, eu não tinha mais o controle do meu corpo. Num instante eu estava parado na porta a observando e no outro eu estava a ameaçando com uma faca.
– Você era minha Julieta – eu gritava – então vai morrer como tal “Abençoado punhal, eis a sua bainha, aí crie ferrugem e a deixe morrer”.
Foi nesse momento que a esfaqueei. Senti o calor seu sangue em minhas mãos, me eletrizando, enquanto ela sussurrava que me amava apesar disso, que íamos nos encontrar novamente, ela ficou vários minutos agonizando, engasgando, respirando rápido, me encarando com uma mistura de compaixão e choque no olhar e por fim sussurrou:
– Eu te amo, meu Romeu.
E então morreu, em meus braços. Vejo seu sangue escorrendo pelo rejunte dos ladrilhos da minha cozinha, sinto seu corpo perdendo o calor. Me sinto o Romeu deitado no tumulo de Julieta, só que minha Julieta esta morta, só que eu a matei e não me arrependo.



Aee, outra história minha.

Russian Roulette



- Vamos cara, nada vai te acontecer, puxe o gatilho. Tem apenas uma bala no tambor. É uma chance em seis de ela estourar seus miolos. Deixa de ser frouxo.
- Eu não quero – respondi rápido demais para quem queria viver.

- Vamos. Olhe – o garoto ruivo colocou a arma em sua têmpora e puxou o gatilho – ainda estou vivo.
- Sua vez – disse o loiro – pegue.
Peguei a arma, abri o tambor, o fiz girar e o fechei. Era tudo ou nada. Era vida ou morte, e, eu não tinha certeza se queria correr o risco, ao mesmo tempo em que não sabia se queria continuar vivendo. Coloquei a arma na minha cabeça, eu sentia seu cano gelado em minha têmpora. A dúvida cedeu a pressão, então puxei o gatilho. Meu coração acelerou. Eu ainda estava vivo.
- Viu nada lhe aconteceu – o ruivo tirou a arma da minha mão e a entregou para o loiro – sua vez.
O loiro fez o mesmo que eu, embora não tenha tido a mesma sorte. Ao fechar o tambor e puxar o gatilho, a bala foi atraída para sua cabeça. Talvez ela tenha cansado de viver naquela arma gelada e tenha preferido se alojar na cabeça daquele menino loiro, que agora estava estirado no chão, sua pele branca ficando ainda mais pálida e seu cabelo, antes loiro, se manchando de vermelho.



Sim, a história é minha, sim, sou perturbada e sim, faz tempo que não posto aqui, espero que tenham gostado.