31 de agosto de 2014

O que "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" me ensinou sobre o amor

Alerta: esse texto não é meu, apenas o traduzi, fonte no fim do post.

Eu tenho que admitir, eu nem sempre fui fã de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Eu estava preocupada com o straight-faced (N/T - straight faced, a expressão séria que tenta encobrir o riso) Jim Carrey; a ginástica facial dele é um presente dos deuses, transcendendo tempo e espaço, e é algo que nunca deveria ser tomado como garantia. De qualquer forma, após re-assistir o filme, eu percebi que existem brilhantes frases de ouro que devem absolutamente ser compartilhadas. Aqui estão apenas algumas lições de amor e vida que eu reuni da minha ultima assistida:

1. Ter coisas em comum tem pouco ou nada a ver com amor.
"Eu não consigo ver nada que eu não goste em você."
"Mas verá."
Clementine (Kate Winslet) e Joel (Jim Carrey) tem virtuosamente nada em comum — ela tem cabelo azul, interesses bizarros, e um espírito livre, e ele parece um Zé qualquer, quieto e com uma propensão para ficar por aí. Ainda, esses dois tem uma química intensa e um desejo ainda mais intenso de agarrarem-se um ao outro para sempre. O vínculo deles se estende obviamente além de gostar das mesmas músicas ou filmes; eles mudam um ao outro e ajustam a forma como os dois vêem o mundo.

2. Você não pode forçar uma conexão.
Muitos caras pensam que eu sou um conceito.
Ou que eu os completo ou que eu vou mantê-los vivos.
Após apagar a memória de Clementine, Patrick (Elijah Wood) tenta fazê-la se apaixonar por ele recriando as memórias que ela e Joel dividiam. Ele vai ainda mais longe ao levar ela ao mesmo lugar onde eles se apaixonaram e recitar as mesmas palavras que Joel disse para ela. Ainda, ela apenas não sente por Patrick o que ela sentiu pelo Joel. Os sentimentos dela eram específicos a ele como pessoa, não as coisas que ele fez ou disse. Atração não é sempre algo que pode ser dissecado e identificado.

3. Nós não podemos escolher quem amamos.
Eu amei você por um longo tempo
Esse vai lado a lado com o número dois: é enfatizado no filme que mesmo após o parceiro anteiror ter sido apagado da memoria, a pessoa que apaga geralmente volta a sentir algo pelo apagado, novamente. Várias vezes, as pessoas dizem que se pudessem voltar para antes do relacionamento, eles provavelmente nunca teriam se atraído em primeiro lugar. De qualquer forma, no filme, ambas Clementine e Mary (Kirsten Dunst) sentes exatamente a mesma química e atração por seus parceiros anteriores quando elas os conheces pela segunda vez. Elas não sabem o por que, eles apenas sentem algo muito forte por eles. Novamente, não pode ser identificado ou controlado. Não tem algo como uma "checklist" para o amor.

4. O bom E o ruim são essenciais para o crescimento. 
Eu estou apenas... feliz.
Todos os personagens no filme desejam que pudessem reverter o processo de apagamento. Independentemenre da dor que eles sentiram quando o relacionamento acabou, esses personagens estão cientes que essas memórias são parte essencial de quem eles são e de quem se tornaram. Sem essas memórias, eles não são as mesmas pessoas que eles seriam. Vamos encarar isso, nós todos podemos aprender algo até dos relacionamentos mais dolorosos.